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Saiba o que é a Metodologia Hands On e como pode ajudar as empresas

No ambiente organizacional, a metodologia Hands On tem sido cada vez mais utilizada. Literalmente, a expressão significa “mãos na massa” ou “aprender na prática”. Vamos imaginar, por exemplo, a implantação de sistemas em um negócio, que enquanto ocorre, também funciona como treinamento a quem acompanha, isso é hands on.

Na Plano Consulting essa é uma das metodologias aplicadas e não deixa de ser uma maneira de otimizar o tempo e intensificar o processo de aprendizado, seja em processos, gestão, controladoria, etc.

Essa metodologia pode ser aplicada em inúmeros contextos. Na Grécia Antiga, por exemplo, Aristóteles defendia que na medicina seria preciso ir além da episteme e dominar a techne, o que podemos entender como o know-how.

Episteme é como o conhecimento teórico, já a técnica é a arte de saber fazer, o que é perfeitamente aplicável ao cenário organizacional.

Aplicação dessa metodologia nas empresas

Dentro da metodologia Hands On é importante a reflexão de que é uma alternativa de variação aos modelos tradicionais. Enquanto nos modelos tradicionais de abordagens aos negócios, são utilizados métodos em que as empresas assumem uma postura predominantemente passiva, no conceito hands on o negócio se torna protagonista no contexto de aprendizagem, de transformação.

Essa metodologia caminha junto ao design thinking, já que coloca a organização no centro do problema, de maneira que também passa a assumir um comportamento analítico quanto ao próprio contexto, estando apta a encontrar soluções criativas e inovadoras para aquilo que está obstruindo o caminho para a necessária transformação.

O dinamismo assume um papel imprescindível nessa metodologia, as habilidades de cada pessoa no time se unem em um ambiente de colaboratividade e riqueza de ideias.

Quando se fala no atendimento de consultoria a uma organização, também se espera de ambos os lados, uma postura hands on, ou seja, uma postura de profissionais que se engajam em prol dos resultados no negócio.

Muitas empresas ainda relutam quando surge a necessidade de uma intervenção especializada. Porque por muito tempo, as consultorias analisavam os problemas, davam o diagnóstico, era entregue o relatório e muitas vezes aquele projeto ficava engavetado ou era desenvolvido parcialmente no negócio.

É preciso ter no time pessoas que além da experiência, das habilidades, sejam participantes no processo de mudança, ou seja, com quem se possa contar no processo de implementações.

Hands On no mundo das complexidades e do novo ‘mundo Bani’

Se o mundo VUCA era discussão recorrente desde 1980, agora tem sido discutido em 2020, um ano tão desafiador para o globo terrestre, o Mundo Bani (Brittle, Anxious, Non-Linear, Incomprehensible), que traduzido para o cenário brasileiro é tratado pela sigla em português FANI (Frágil, Ansioso, Não-Linear e Incompreensível).

Chama a atenção nessa nova sigla o Ansioso, caracterizado pelo imprevisível que gera ansiedade pelo desconhecido, afetando o foco, mas ao mesmo tempo estimulando a necessidade da prática do poder de ação.

Embora seja um termo mais recorrente nos últimos meses, mantém ainda muitas similaridades com o mundo VUCA. Mas seja em qualquer um dos contextos, assumir uma postura hands on é fundamental.

Em um cenário de muita pressão, de competitividade, que gera essa necessidade de mudanças ágeis nos processos, a metodologia hands on, que evoca um comportamento colaborativo é uma das mais recomendadas.

Organizações que desejam metodologias ágeis podem por meio do conceito hands on encontrar o caminho de que necessitam.

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Marcio Ribeiro

Marcio Ribeiro

Especialista em crédito e um amante automotivo. Antes de mais nada, apaixonado por tecnologia e automóveis! Bacharelado em Comunicação Social e MBA em Gestão de Negócios, com mais de 13 anos de trabalho dedicado ao mercado digital, sempre fui norteado pela busca da seriedade e credibilidade da informação.

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