Uma das preocupações centrais é assegurar que esses trabalhadores recebam uma remuneração mínima adequada pelo seu trabalho árduo.
2. Questões de Seguridade Social
A seguridade social é um aspecto crucial da discussão, pois visa garantir que os motoristas de aplicativos tenham acesso a benefícios e proteção social adequados.
3. Garantias de Segurança no Trabalho
A segurança dos motoristas e entregadores é uma prioridade, e está sendo debatida maneiras de tornar esse trabalho mais seguro.
4. Maior Transparência nos Pagamentos e Critérios dos Algoritmos
A transparência nos pagamentos e na lógica dos algoritmos é vital para que esses profissionais compreendam como são remunerados e como as corridas são distribuídas.
Previdência para Trabalhadores de Aplicativo
Uma das questões mais destacadas é a possível implementação da contribuição para a Previdência Social por parte dos trabalhadores de aplicativos. De acordo com informações do G1, o governo está propondo uma alíquota de contribuição ao INSS de 27,5% com base no cálculo da remuneração bruta, com diferenças para entregadores e motoristas:
- Contribuição sobre 50% da remuneração para entregadores.
- Contribuição sobre 25% da remuneração para motoristas.
Segundo a proposta governamental, as empresas, como a Uber e a 99, seriam responsáveis por arcar com 20% da contribuição, enquanto os trabalhadores assumiriam apenas 7,5%.
Qual Será o Valor da “Previdência do Uber”?
Outro ponto de discussão crucial envolve os valores em questão. Os trabalhadores argumentam que já recebem remunerações relativamente baixas e, portanto, não desejam uma contribuição tão significativa.
As negociações estão em andamento, mas as empresas não parecem dispostas a assumir um ônus maior. É importante ressaltar que as discussões no GT continuarão até o final deste mês, e a expectativa é que o governo divulgue o texto da regulamentação nos próximos dias.
A partir desse ponto, o texto será submetido à votação, e, se aprovado, os motoristas poderão contar com uma remuneração mínima, que também está em pauta. Por exemplo, os entregadores buscam uma remuneração mínima de R$ 35,63 por hora logada no aplicativo para motociclistas e R$ 25,63 para ciclistas, enquanto as empresas propõem pagar apenas R$ 12 e R$ 7, respectivamente. Além disso, há debates sobre o pagamento por hora em deslocamento, não logado.
A situação é semelhante para os motoristas de aplicativos, que desejam uma remuneração mínima de R$ 71 por hora rodada, enquanto as empresas oferecem R$ 25. Todas essas questões serão discutidas até o final do mês.
Em resumo, a “Previdência do Uber” está em fase de discussão e promete mudar significativamente o cenário para os motoristas de aplicativos no Brasil. A regulamentação pode trazer benefícios importantes, mas também gera debates sobre os valores das contribuições. Acompanhe as notícias para ficar informado sobre o desfecho dessa importante discussão.