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Para que serve o exame de densitometria óssea?

Serviço da Rede Mater Dei de Saúde, em Belo Horizonte, completa 25 anos

Você já ouviu falar em densitometria óssea? É um exame que, a partir do densitômetro, permite estudar, de forma não -invasiva, a composição de ossos, músculos e órgãos internos. Na Rede Mater Dei de Saúde, em Belo Horizonte, o Serviço de Densitometria Óssea está completando 25 anos.

Duas em cada três pessoas acima dos 70 anos correm o risco de sofrer uma fratura osteoporótica. Por isso, é importante avaliar a saúde dos ossos por meio da densitometria, mesmo na ausência de sintomas. A condição de “doença silenciosa” faz com que o exame de densitometria seja indicado para mulheres na transição da menopausa e homens a partir dos 70 anos. O método não-invasivo emprega uma quantidade de raios-X igual à metade da dose diária de radiação do meio ambiente.

“Além de medir a densidade dos ossos, a densitometria também é capaz de medir a massa muscular e o tecido gorduroso, sendo considerado um método padrão-ouro na avaliação da composição corporal. Para se ter ideia da utilidade do exame, o percentual de gordura permite ao profissional estimar o risco cardiovascular da pessoa e o cálculo da massa muscular estima o grau de sarcopenia, uma condição onde há perda de músculo. Combinados, os valores de músculo e gordura são utilizados para o cálculo da Taxa Metabólica de Repouso (TMR), um dado que reflete o gasto calórico; útil para quem planeja emagrecer sem perder a massa muscular magra”, explica o coordenador do Serviço de Densitometria do Mater Dei, o médico e doutor em saúde feminina, Bruno Muzzi Camargos.

Risco de fraturas – Para muitos pacientes, a fratura espontânea é o primeiro sintoma da fragilidade óssea. Diagnosticar a fragilidade óssea, antes que fraturas osteoporóticas ocorram, aumenta significativamente a possibilidade de sucesso do tratamento e maior qualidade de vida.

Segundo explica Bruno Muzzi, o método foi originalmente desenvolvido para medir a densidade mineral óssea (DMO) e calcular o risco de fraturas. O resultado do paciente pode situar-se entre três categorias distintas: normal, osteopenia e osteoporose.  “A osteoporose é uma condição que faz com que os ossos se tornem frágeis e propensos a fraturas. As categorias, estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1996, refletem o risco crescente de fraturas ósseas espontâneas por fragilidade. Sendo, o maior risco, representado pela osteoporose e o risco intermediário pela osteopenia”, diz.

Histórico – O Serviço de Densitometria Óssea da Rede Mater Dei de Saúde entrou em atividade em abril de 1998, na Avenida Barbacena, Bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte. Inicialmente coordenado pela médica imaginologista Renata Lopes Furletti Caldeira Diniz, o serviço contava com um equipamento GE Healthcare DPX-IQ. A médica, que retornava de um treinamento na França, implantou e coordenou o serviço até 2000. Naquele ano, o médico ginecologista e densitometrista Bruno Muzzi Camargos assumiu a função de coordenador e a médica Maria Letícia Leone Rocha passou a compor a equipe. Ainda passaram pelo serviço as médicas Izabella de Campos Carvalho Lopes e Luiza de Miranda Lima. Atualmente, a radiologista Marina Borges Bolina compõe o corpo clínico do serviço, juntamente com Maria Letícia Leone e Bruno Muzzi.

“O investimento constante em profissionais e recursos tecnológicos de ponta, garantiu ao serviço um padrão internacional de qualidade. O banco de dados está preservado desde o início da operação e permite o acompanhamento sequencial evolutivo de mais de 38 mil pacientes, o que nos permite estar em constante evolução nos processos internos do serviço e também em avaliações feitas entre nossa equipe para a indicação de tratamentos para a melhor qualidade de vida dos nossos pacientes”, pontua Muzzi.

O equipamento original GE/Lunar DPX-IQ foi substituído pelo equipamento Prodigy Advanced Plus que, por sua vez, foi atualizado para o modelo mais avançado da GE/Healthcare: o densitômetro da linha iDXA. Este equipamento, em operação na Unidade Santo Agostinho desde 2019, conta com uma tecnologia de sobreposição de imagens capaz de produzir a maior resolução da categoria. Com uma resolução mais apurada é possível um estudo mais detalhado dos ossos, músculos e da gordura corporal.

O exame – Para realizar a densitometria de coluna, fêmur, antebraço e corpo inteiro, o paciente é deitado sobre uma mesa acolchoada e submetido a um scan que demora entre 40 segundos e um minuto para se completar. O exame de corpo inteiro leva entre sete e 10 minutos. A presença de piercings, zíperes, fechos, hastes ortopédicas, parafusos e fios metálicos pode fazer com que outros locais do corpo sejam preferidos para o estudo. Por praticidade, é recomendado o uso de um traje esportivo, preferencialmente sem adereços.  Caso necessário, camisolas higienizadas são disponibilizadas. Para a realização da densitometria, não é utilizado nenhum meio de contraste radiológico.

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Marcio Ribeiro

Marcio Ribeiro

Especialista em crédito e um amante automotivo. Antes de mais nada, apaixonado por tecnologia e automóveis! Bacharelado em Comunicação Social e MBA em Gestão de Negócios, com mais de 13 anos de trabalho dedicado ao mercado digital, sempre fui norteado pela busca da seriedade e credibilidade da informação.

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