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Infertilidade conjugal: o que todo mundo precisa saber

A taxa de fecundidade da espécie humana – em mulheres jovens e aptas a desenvolverem naturalmente uma gravidez – é de apenas 20% por mês, ou seja, se pegarmos aleatoriamente 100 casais que estão tendo atividade sexual sem uso de qualquer método contraceptivo, apenas 20 deles vão engravidar neste mês de agosto. E esse percentual vai diminuindo progressivamente com a idade feminina – se a mulher tem 40 anos ou mais, por exemplo, a taxa é menor que 5%.

Muitas mulheres que tentam realizar o sonho da maternidade não têm essas informações. E fazem, muitas vezes, caminhos longos na tentativa de engravidarem, sem informações corretas. “Dificuldade para engravidar e infertilidade são sinônimos, o conceito mais objetivo para infertilidade pode ser definido assim: inférteis são casais que já passaram por um período mínimo de um ano de tentativas para alcançar uma gravidez, sem sucesso”, explica o médico da clínica Origen BH há 18 anos, Rodrigo Hurtado, professor Adjunto Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

No entanto, infertilidade não é a ausência da capacidade de engravidar. “Ela é, muitas vezes, confundida com esterilidade – a falta completa de condição para engravidar, tanto do homem como da mulher, sendo esses casos muito, muito raros”, diz.

A infertilidade pode ser tanto feminina quanto masculina, comenta o ginecologista. Segundo ele, a proporção entre casos de casais com infertilidade é de cerca de 40% de causas femininas, 40% de causas masculinas, 10% têm combinação dos dois e 10% não têm causa detectável. “Entre as femininas, a mais comum é a obstrução tubária, ou seja, a oclusão do trajeto que permite o encontro do óvulo com os espermatozoides, seguida de endometriose, e depois dos problemas ovulatórios, como a síndrome dos ovários policísticos, a obesidade (resistência insulínica), o uso de medicamentos e a idade feminina.  A idade da mulher sempre prejudica as chances de gravidez, se sobrepondo a todos esses fatores”, acrescenta.

No caso das questões masculinas ligadas à infertilidade, Hurtado cita fatores genéticos como as microdeleções do cromossomo Y, fragmentação de DNA espermático, as criptorquidias (“testículos que não desceram”), obstruções congênitas, ejaculação retrógrada e a síndrome de Klinefelter. “Além disso, há traumas testiculares, como acidentes, contusões graves, exposição a agentes químicos como cannabis, radiação ionizante (raios-X), metais pesados (fábricas de baterias, soldas industriais), altas temperaturas (fundições e metalúrgicas). A lista se completa com as doenças metabólicas, como diabetes e fibrose cística, abuso de drogas e uso de esteroides anabolizantes como suplementação hormonal, muito popular nos dias atuais”, enumera.

A ajuda da medicina reprodutiva  – Para os casais ou pessoas que querem realizar o sonho de ter um filho, a medicina reprodutiva pode ajudar com tratamentos que têm se mostrado eficazes e com boas taxas de sucesso. Mulheres com baixa reserva ovariana, por exemplo, têm nas técnicas de reprodução assistida uma alternativa para, a partir da estimulação dos óvulos e do tratamento, gerar gravidez.

“Na clínica, temos um protocolo específico para essa população, que consta de múltiplas induções de ovulação para fertilização posterior, e temos mantido uma taxa de gravidez em 32-45% com esse protocolo. Sem esse protocolo, a paciente teria como única opção o uso de óvulos doados para realizar sua fertilização in vitro. Conversar com um especialista em infertilidade é sempre uma boa ideia, pois a pessoa pode descobrir informações que não tinha sobre sua própria fertilidade e se organizar em torno de um tratamento, tanto em prazo para a gravidez quanto em nível de investimento, que será necessário”, informa o médico.

Sobre a Origen

Fundada há mais de 20 anos pelos médicos Marcos Sampaio e Selmo Geber, a Clínica Origen de Medicina Reprodutiva nasceu com o objetivo de centralizar a atenção médica, a disponibilidade da tecnologia e o acolhimento humano no bem-estar e respeito a seus pacientes, auxiliando-os na realização do sonho da maternidade e paternidade.

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Marcio Ribeiro

Marcio Ribeiro

Especialista em crédito e um amante automotivo. Antes de mais nada, apaixonado por tecnologia e automóveis! Bacharelado em Comunicação Social e MBA em Gestão de Negócios, com mais de 13 anos de trabalho dedicado ao mercado digital, sempre fui norteado pela busca da seriedade e credibilidade da informação.

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