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Infecção hospitalar: um inimigo oculto que se combate com gestão eficiente de protocolos e condutas em saúde

 

Você já passou dias no hospital, teve um parente internado e sentiu medo de contrair algum tipo de infecção? A chamada infecção hospitalar é caracterizada como problema de saúde pública e pode se manifestar durante a internação ou após a alta do paciente, causando doenças e até mesmo óbito.  Para conscientizar autoridades sanitárias, gestores de hospitais e trabalhadores de saúde sobre a importância do tema, 15 de maio foi instituído o Dia Nacional de Controle das Infecções Hospitalares, em 2008. Dados do Ministério da Saúde estimam que infecções hospitalares atinjam 14% das internações no Brasil. E, nesse combate, um ato simples e básico – para profissionais da linha de frente, pacientes e visitantes – se torna imprescindível: lavar as mãos com água e sabão.

“Sabemos que a forma mais simples e efetiva de evitar a transmissão de infecções em ambiente hospitalar é a higienização de mãos com água e sabão, ou por meio de fricção com álcool 70%. Mas quando estamos à frente da gestão hospitalar, além desse gesto básico, precisamos estabelecer uma série de protocolos de prevenção e controle, além de educar os profissionais, por meio de capacitações e atualizações. Além disso, é preciso medir os resultados desses processos para checar se estão funcionando e, eventualmente, fazer alguma correção de percurso”, diz a médica infectologista Silvana Ricardo, da Rede Mater Dei de Saúde.

As operações da Rede Mater Dei contra a infecção hospitalar – que hoje tem nove hospitais no Brasil – são pautadas por protocolos assistenciais comparáveis às melhores práticas mundiais.

A médica Silvana Ricardo explica que os protocolos do Serviço de Controle de Infecção (SECIH) são definidos para que todos os profissionais exerçam suas funções e atividades rotineiras de forma segura; e os pacientes entrem nas unidades e se sintam confiantes no ambiente. “A elaboração deste grande plano segue um tripé básico: elaboração das regras e protocolos para cada área/setor – como exemplo, UTI, bloco cirúrgico e leitos (quartos ou enfermaria); avaliação e mensuração do resultado dessas ações e adesão aos processos; gestão de todas essas informações juntas”, diz Silvana.

Cadeia de processos por setor – De acordo com a epidemiologista Silvana Ricardo, toda estratégia é criada com base na cadeia de processos de cada setor. Por exemplo, uma cirurgia vai ser realizada em um dos blocos – a área é totalmente limpa e esterilizada, bem como todos os equipamentos e instrumentos. Há protocolos individuais para cada profissional antes da cirurgia, no bloco e pós-procedimento. Depois, regras a serem adotadas com o paciente e, depois que ele passa pelo procedimento, novas condutas devem ser adotadas, agora pela equipe que vai conduzi-lo à UTI ou para o leito. “Temos aí desde a paramentação de vestes, higienização dos espaços, beira leito, das mãos, como ministrar medicamentos. Tudo isso é definido por meio de vários protocolos já estabelecidos, são rotina no hospital. É um escopo detalhado de trabalho muito grande”, revela.

O segundo aspecto desse grande guarda-chuva de ações para evitar as infecções no hospital passa pelas estratégias de avaliação e mensuração de todas as ações estabelecidas. Nesse ponto, é avaliada a adesão dos profissionais aos processos – se estão seguindo à risca os protocolos; se há alguma falha e, se sim, onde e como corrigi-la. Não basta apenas estabelecer os protocolos, é preciso monitorar e auditar, dar feedbacks. Uma vez por semana, fazemos uma varredura em cada uma das áreas com um check-list, verificando in loco se tudo está sendo cumprido da forma planejada e como rotina, num processo de melhoria contínua”, conta Silvana, ressaltando que “infecção hospitalar não é ‘achômetro’”. “Se temos paciente internado há uma semana que apresenta quadro diferente de comportamento ou teste alterado de cultura, isso pode estar associado a uma infecção. Daí, partimos para uma investigação mais apurada. Se a pessoa fez uma cirurgia, teve alta e apresentou infecção, há um prazo de vigilância que monitoramos para avaliar se foi aqui ou fora da unidade. É tudo medido, avaliado e conferido. Só assim conseguimos avaliar nosso trabalho de forma correta”, acrescenta a infectologista.

A terceira dimensão é fazer a gestão desse conjunto de protocolos e processos. “Tudo isso integra o sistema de gestão da qualidade do hospital, que se une à gestão clínica para termos um atendimento assistencial e condições de trabalho seguros para todos. Cuidamos e temos um respeito profundo pelas pessoas. É o Jeito Mater Dei de acolher e cuidar dos clientes, colaboradores e corpo clínico”, complementa Silvana Ricardo.

Água, ar-condicionado e antibióticos – Além dessa rotina que envolve espaços, profissionais e pacientes, a Rede Mater Dei de Saúde adota protocolos similares de monitoramento da água que circula no hospital, limpeza interna, gestão de todos os resíduos gerados, controle de qualidade do ar-condicionado, definição de equipamentos de proteção individual e até mesmo um programa consolidado de controle de uso de antibióticos.

“Adotamos as boas práticas de uso adequado dos antibióticos justamente para minimizar as resistências aos medicamentos. Ao lado disso tudo, estamos sempre em alerta a emergências e ameaças comunitárias que sempre surgem, como a pandemia da Covid; dengue; em 2019, tivemos surto de sarampo; anos atrás foram três ondas de Influenza, teve febre amarela. Nesses casos, fazemos mobilização em todo o hospital com aulas, informativos, lives e informação via nossas redes sociais. Nossa parceria é muito forte com nosso corpo clínico, que nos ajuda nessas divulgações de educação para a saúde. Temos compromisso com o legado e com a responsabilidade com que sempre atuamos, com respeito ao passado, atenção ao presente e atuação com foco no futuro”, finaliza.

 

Sobre a Rede Mater Dei de Saúde 

Somos uma rede de saúde completa, com 41 anos de vida, tendo o paciente no centro de tudo e ancorada em três princípios: inteligência e humanização como pilares do atendimento; tecnologia como apoio da excelência; e solidez das governanças clínica e corporativa. Nossos serviços médico-hospitalares estão disponíveis para toda a família, em todas as fases da vida, com qualidade assistencial e profissionais altamente capacitados e especializados. Estamos em expansão, levando para mais pessoas o Jeito Mater Dei de Cuidar e de Acolher. Nossa premissa é valorizar a vida dos nossos pacientes em cada atendimento, disponibilizando o melhor que a medicina pode oferecer.

 

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Marcio Ribeiro

Marcio Ribeiro

Especialista em crédito e um amante automotivo. Antes de mais nada, apaixonado por tecnologia e automóveis! Bacharelado em Comunicação Social e MBA em Gestão de Negócios, com mais de 13 anos de trabalho dedicado ao mercado digital, sempre fui norteado pela busca da seriedade e credibilidade da informação.

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